Blogia
alambique

Uma citação de Ernest Renan

“Uma nação é um grupo de gente unida por uma visão errada do passado e o ódio aos seu vizinhos.”

13 comentarios

que importa meu nome -

pra min o problema é que parece que haxa que esixir a igualdade de recursos e boa xestión no lugar que habito dende un partido nacionalista.
a min dame igoal as fronteiras so (jeje) pido esa igualdade e non querería que se "gastaran forzas" (inuteis o meu ver) ou se enfangase o discurso enturbiado co tema nacionalista.
somentes meus, teus, seus dereitos básicos:

igualdade pra todos
traballo pra todos
sanidade pra todos
educación pra todos
etc.
os mínimos, XA!
E despois falamos de competencias ou fronteiras
porque non creo que teñan que estar relacionados, e de feito penso que é un erro facelo

leonor combing -

Pois eu direi-lhe que nao me vou definir em oposiçao a ninguem, e menos aos nacionalistas espanhois, porque nem lhes dou essa categoria.
E claro que Arnaldo Otegi e um completo energumeno, mas tem maior peso que voce, eu e todos os nossos amigos juntos na estandarizaçao de termos, nao o esqueça.
Um abraço, Sr. Pawley

Martin Pawley -

Aproveito para dicir que Arnaldo Otegi é fundamentalmente un energúmeno, co cal calquera cousa que diga ou faga carece de importancia.

Martin Pawley -

Leonor, quizá é que eu son raro, pero non me preocupan as definicións que cada partido ou cada grupo constrúa para describir o que entende por "nación". Eu neses casos remítome ao diccionario, fuxindo dos preconceitos que termos coma ese soen levar aparelhados.

En todo caso, direilhe que eu defínome como "nacionalista galego" en oposición aos "nacionalistas españois". Porque é o xeito que tenho máis a man para queixarme do modelo de organización administrativa e territorial de que disponhemos na actualidade. É dicir, que se ten que haber estados, e fronteiras, e esas cousas prefiro que me deixen escolhelas a min e que non queden en mans de (por exemplo) Isabel la Católica.

leonor combing -

By the way, por que motivo deseja vece sentir-se nacionalista?
E por outro lado, nao creio que os partidos politicos podam apropriar-se das ideologias, mas sim das definiçoes oficiais, polo que se ve.

leonor combing -

Hummmmmmmmm... que quer que lhe diga, que a mim o que mais me canta da def. do Porto Editora e o asunto das tradiçoes, co inofensivo que semelha, verdade? mas nao podo esquecer que e o que leva a individuos como Otegi a afirmar que o dia em que a mocidade vasca coma hamburguesas e escoite musica em ingles, sera um dia moi triste para a naçao vasca e a sua identidade estara perdida. Por raçoes como esta considero que nao preciso em absoluto o termo nacionalismo porque, no melhor dos casos ja nao sei o que significa, ou significa tantas cousas que ja nao me serve para nada e renuncio a todo passado como argumento para a construcçao de um presente e um futuro de respecto, liberdade... vamos que, do mesmo modo que, como voce bem dixo, a maioria de nos nao votamos esta constituiçao que nos regula, por dizer algo, tambem nao tivemos nada que ver com os gloriosos reinos peninsulares passados. Eu assim o sinto.

Martin Pawley -

Pero a pregunta é: podo eu sentirme nacionalista de acordo coa definición do diccionario, sen experimentar odio ou xenreira cara ningún colectivo amplo e difuso?

Aínda que verdadeiramente a pregunta é: ¿acaso os partidos políticos (coas súas humanas mezquindades) poden facerse proprietarios das ideoloxías?

leonor combing -

Como que uma certa graça, Sr. Pawley? e como se eu lhe dixer que lhe tenho um "certo" afecto, nao seria grande cousa, verdade? nao estara a perder o humor ao falar de naçao e nacionalismo, espero...
Por outro lado o que voce se pergunta sobre se e possivel ou nao ser nacionalista sem sentir genreira cara a ninguem ou nacionalista galego carente de auto genreira, diria-lhe que pode ser na teoria, mas que na práctica sempre hai outros factores chamados alheios ao proprio nacionalismo mas concorrentes em tempo e espaço que fazem que isto seja impossivel. Isto e, que a culpa do mal humor, se lhe parece mui forte chama-lo odio, sempre se lhe pode botar a um nacionalismo imperialista ou dominante proximo ou a um passado de "asobalhamento" socio-politico-economico-cultural.
Por certo, em que se parecem uma pataca e um tomate?
em que os dous sao vermelhos...
...vale, agas a pataca...

Martin Pawley -

Nação: conjunto de individuos ligados pela mesma lingua e por tradiçoes, interesses e aspiraçoes comuns; povo. 2. Conjunto de indivíduos que constituem uma sociedade política autónoma, fixada num determinado território, regida por leis próprias e subordinada a um poder central.

É o que di o Dicionário da Porto Editora. A definición de Renan pode ter unha certa graza se a vemos desde un ponto de vista irónico, como se formase parte do "Dicionário do Diabo". Pero, no fondo, ¿non é demasiado pesimista? ¿Acaso non se pode ser nacionalista sen sentir xenreira de ningunha clase hacia ninguén? Ou, indo máis alá, ¿non se pode ser nacionalista galego sen nin tan sequera sentir autoxenreira? ;-)

leonor combing -

O que passa e que isso eu o chamo, como tanta gente, livre associaçao e nao tem em conta o passado historico ligado a nenhuma identidade nacional. So depende da vontade da gente que coincide em um lugar em um mesmo tempo.

caladinha -

Uma citação de Mill (1861)
«Pode dicirse que unha parte da Humanidade constitúe unha nacionalidade [...] se os seus membros están unidos entre si por simpatías comúns, que non existen entre eles e outras persoas, o cal os fai cooperar entre si de mellor gana que con calquer outro pueblo e desexar estar sometidos ó mesmo goberno».

leonor combing -

Pois a mim que me pareceu um acto de humor calcar esta citaçao, com a que ademais estou muito de acordo...
Precisamente foi ao fio do interesante debate suscitado onte na sua bitacora.

Martin Pawley -

Ao Renan este non lhe vinha mal tampouco algo de humor.